Ainda estou a curar a amigdalite que me assolou violentamente na 4ªf à noite :( Foi ver-me acordar 567 vezes durante a noite sem conseguir engolir.
E ele lá longe em Trás-os-Montes. Mas porque é que estas coisas me acontecem sempre quando ele está longe? Porque é que tenho que sofrer feita super-mulher em vez de me abandonar aos mimos dele?
Para NÃO variar, resolvi ir voar...
Ah e tal... não tenho aqui o número do médico... agora tenho sono e por isso vou tentar aproveitar para descansar qualquer coisa... é só um Funchal (e os outros dois dias de rotação, ó parvinha??!!)... agora já estou demasiado próxima da hora do voo e por isso é "má onda" estar a dar baixa...
Enfim... um dia eu vou ser uma pessoa normal e dar baixa quando tiver que dar, parar de me armar em heroína e depois sofrer "pa caraças" no voo.
Resumindo, cheguei ao Funchal com as amígdalas de tal modo inchadas que deixei de conseguir respirar correctamente. Acho que foi só aí que entrei um bocadinho em pânico. É que respirar é assim uma coisa que uma pessoa precisa de fazer para... sei lá.... viver!
Lá me mentalizei que tinha que chamar o médico e assim fiz. Senhor da Ucrânia veio fazer consulta. Mostra garganta, diz aaaahhhh, põe pauzinho na garganta e exclama... Eh pá... isto não está nada bom!
Toma lá uma dose cavalar de antibiótico e anti inflamatório e pozinhos com nomes estranhos (que raio de nome é Xumadol??!!) para as dores.
Depois veio a parte em que o médico achou que eu estava louca porque quis pôr-me de baixa e não conseguiu! Tentei explicar-lhe... Senhor Dr., eu sou assim mesmo, odeio estar de baixa, odeio estar oficialmente doente e a viver a doença a 100%. Preciso é de me distrair, mesmo que trabalhando. E não, não quero umas "mini férias" no Funchal só porque posso ou porque tenho quem me ponha de baixa neste pequeno paraíso! Se não tenho nada nos ouvidos, vou voar e pronto!
Ele olhou para mim espantando e relembrou-me que estou doente, que não preciso de trabalhar mas sim de descansar mas, perante o meu ar casmurro e depois de me ter certificado que os ouvidos estavam ok, desistiu de me convencer.
Lá comecei o processo.
O sol brilhava maravilhosamente lá fora e eu transpirava dentro do meu quarto com vista para o mar.
Lá dormitei, acordei, transpirei, dormitei, acordei, transpirei...
O resto da rotação fez-se um bocadinho a custo (casmurra, casmurra, casmurra) mas sobrevivi. Obrigada à minha F, M e à querida chefe que foi incansável a mimar-me. Não podia ter escolhido melhor tripulação para estar desligada da corrente!
Depois foi chegar à base e começar logo a correr. Entregar o meu EP à sua nova dona. Lá foi ele viver para o Algarve. Vou ter saudades...
E agora estou em casa a curar esta malvada amigdalite e os momentos altos do meu dia são os passeios com o Lucky James e a chegada da encomenda de cápsulas nespresso que fizemos... Ao que isto chegou... Não gosto de estar doente :(
Amanhã Veneza, é o que vale!
Sem comentários:
Enviar um comentário